Amor, do latim amor, -oris, s. m. Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa.
Jogo, do latim jocus, -i, gracejo, graça, brincadeira, divertimento. “Exercício ou passatempo entre duas ou mais pessoas das quais uma ganha, e a outra, ou as outras, perdem”
Há ainda quem insista em misturar essas duas palavras de definições tão antagônicas. “Não vou ligar, ele vai ficar ‘se achando’” ou ainda “eu não vou atrás dela, ela se quiser que venha”. “Vou esnobar, não vou dar atenção, alias, vou ignorar mesmo... mas eu queria tanto falar com ele, mas com certeza assim é melhor” Atire a primeira pedra quem nunca fez ou passou pela cabeça fazê-lo, venhamos e convenhamos que essas são atitudes tipicamente do universo feminino mas não é justo descartar os marmanjos dessa, sou testemunha que eles também praticam essa ‘estratégia de jogo’. É sabido que o ser humano supervaloriza aquilo que está fora do seu alcance e creio que a partir disso criou-se esse estigma de que ‘conquistado é mais gostoso’. Certamente, aquilo que é conquistado sem dúvidas é mais saboroso. Mas acredite, uma pessoa que realmente mereça o seu respeito e sua atenção não precisará da sua indiferença para que se sinta valorizada, isso é coisa de gente imatura emocionalmente. Pelo contrário, uma pessoa que realmente te mereça, saberá valorizar cada gesto teu em prol do outro por menor que seja, e enxergará neles a sua importância. De fato esses ‘joguinhos de amor’ por vezes atingem o seu objetivo, mas reflita que tipo de pessoa você atrai fazendo isso? E qual o real interesse dela?
Lembre-se que num jogo, um lado sempre sai perdendo.
(E essa produção surgiu a partir da célebre frase: "ah, adoro mulher que me ignora, esnoba e dá gelo" - ok meu bem, fique com uma garçonete.)
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